quarta-feira, 14 de março de 2012

Clovis Cezário


Valor jovem de sucesso mineiro de coração
 

Reconhecido valor jovem de Minas no início desta década, que se torna em meados da mesma, cidadão honorário na sua capital, e hoje tem como consequência das suas conquistas: o seu valor percebido a nível nacional, um profissional de visibilidade forte no mercado da moda. Simples: e uma pessoa que “o fazer”, e implícito no seu DNA, que foca sua visão sempre a longa distância. Fato é que a dois anos passados somou mais case de sucesso a seu currículo: foi o responsável pela comercialização de uma das maiores marcas mineiras no cenário nacional, a VIDE BULA, vendendo ao grupo de confecção capixaba, tendo a “percepção da mudança do mapa têxtil nacional e ao mesmo tempo fazendo a transição de controle dos fundadores aos novos investidores, em um momento oportuno aonde acontecia a bolha das aquisições, esperteza pura. Credibilidade e competência de sobra, para seguir na gestão comercial da marca, pois marca e gestor se confundem.” A bela e a fera estão escrevendo um novo futuro, além de estarem ambos se perpetuando e se fazendo neste mercado, o gestor Clóvis Cezário revela um segredo: além de ter a fórmula, na dúvida ele sempre VIDE a BULA! 

Isis: Como iniciou sua carreira?
Clovis: Aos 19 anos entrando em uma multinacional líder de mercado e simultaneamente fazendo administração de empresas, teoria e prática, ao mesmo tempo. Resultado: profissional de alto desempenho.

Isis:  O que mais te inspirou em sua trajetória?
Clovis: Meu pai.  Complementando o nome Cezário hoje é uma referência, uma marca, "imortal" (Highlander), olho para trás e projeto o futuro e vejo que consegui, pois os novos Cezários já estão prontos.

Isis: Já esta no mercado de moda há quanto tempo?

Clovis: Bom, podíamos pular isso (risos), mas como sempre fui precoce, tenho 22 anos de mercado, nos meus poucos, 43 anos de vida.

Isis:  Como você vê o crescimento da moda no mercado mineiro em relação ao Brasil e ao mundo?

Clovis: Vejo muito mais como um mercado importador (comprador) do que exportador (vendedor), a nível de indústria, pois além do mapa têxtil nacional ter se deslocado estes anos, o setor especificamente não e incentivado pelo Governo. Hoje somos mais autorais do que industriais, exportam os talentos profissionais/pessoais: estilistas, profissionais de gestão, modelos. Hoje trabalho para uma empresa do Espírito Santo, apesar de atuar na marca "mineira" do grupo, e estrategicamente fazermos a gestão em MG.

Isis: Em sua opinião Minas é referencia de moda ou os grandes acontecimentos no Brasil se concentram em Rio e São Paulo ainda?

Clovis: Minas teve seu momento de dividir mercado com SP, nas décadas de 90 e no início deste século, mas voltou a perder para si mesmo, e o RJ se reinventou e hoje novamente está concentrado entre o eixo RJ/SP, mas com relevância forte de SC, não posso omitir este fato.

Isis: O "bum" de lojas próprias prejudicou a venda dos representantes para as multimarcas?

Clovis: Não, pois as multimarcas podem se tornar os franqueados de amanha, e hoje às unidades de negócios e canais de distribuições são bem definidos: flagships (redes próprias, franquias e Multimarcas, este terceiro sendo bem horizontais -quantitativos- e não mais verticalizados) volumétricos. Além dos corredores comerciais estarem bem definidos hoje em dia.

Isis: Conte uma experiência interessante que marcou sua carreira?
Clovis: São várias, mas vamos falar da última, ser o pivô e agenciador da venda de uma marca, e um prêmio para quem gosta de comercializar, além dos retornos comerciais, tem o valor de uma MBA, um doutorado em vendas. Creio que uma façanha para poucos.


Isis: Existem novos projetos em mente? Quais?

Clovis: Sim tanto profissionais e pessoais, sempre temos que planejar, pois assim sempre teremos futuro, pois quem não planeja tem destino, como um bom paulista de nascimento. Mas também sendo mineiro honorário que sou, estrategicamente guardamos em segredo, e revelamos quando colocamos em pratica e realizamos os mesmos, aí sim revelamos e contamos os "causos".(rsrsrs)

Isis: Segredo do sucesso?

Clovis: Cada um conquista o seu, mas com certeza o segredo do FRACASSO é agradar a todo mundo!

Jogo Aberto


Uma qualidade? Credibilidade
Um defeito?  Ansiedade.
Uma inspiração? Liderança
Ser chique? Ter “estilo”. A moda passa o estilo fica
Família? A base, seu "doc" - denominação de origem controlada.
Amigos? Poucos e somente os leais.
Um músico? Vários. Vinicius de Morais, pela sua pluralidade.
Um desejo? Sempre evoluir em todos os aspectos.

Uma paixão? Vide Bula, porque ela me deu amor.
Uma viagem que marcou? Primeira vez no Japão.
Globalização? Realidade sem volta.
Lugar especial? Minha casa
Um conselho? Nada e permanente, exceto as mudanças!
Uma alegria? Ser pai.
Uma novidade? Sempre a próxima coleção!
Ídolo?  Aírton Senna.

Helder Mendonça

Simpatia, sucesso, humildade e determinação.


Filho das Minas Gerais, dentro tantos outros predicados, Helder e’ exemplo de dedicação dando consequência a uma saborosa história de sucesso, que vem a ser o nosso reconhecido pão de queijo Forno de Minas  ultrapassando as fronteiras a mais de 20 anos, apresentando as delicias da culinária mineira ao mundo.


Isis: Desde criança você já tinha esta visão empreendedora?
Helder: Desde criança, sempre fui estudioso, responsável e não tinha dificuldades na escola. Certamente, isso me ajudou bastante.

Isis O que mais te inspirou?
Helder: Minha família. Perdi meu pai aos 8 anos e percebi que a vida não é fácil desde cedo. Portanto, desde cedo lutei pelos meus objetivos e não medi esforços para fazer o melhor em tudo que eu me propunha a fazer.

Isis: Como surgiu o Forno de Minas?
Helder: A Forno de Minas Alimentos S/A nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Nós (Minha mãe, minha irmã Hélida e eu) fundamos a empresa em 1990. Iniciamos os trabalhos em uma pequena loja dentro de um Shopping Center de Belo Horizonte oferecendo o produto congelado para um grande supermercado da cidade. Depois que conclui meu curso de Administração de Empresas, trabalhei em uma empresa alimentícia e então tive chance de conhecer os supermercadistas de Belo Horizonte. Percebi a oportunidade na área de congelados e apostamos no pão de queijo.

IsisO Forno de Minas foi uma idealização inicial de Dona Dalva, correto?
Helder: Sim. Ela é a idealizadora da receita e acompanha tudo desde a fundação. Atualmente, ela se dedica ao setor de pesquisa de desenvolvimentos de produtos, além de acompanhar de pertinho a qualidade dos produtos, principalmente o pão de queijo.

Isis: E o crescimento e a expansão do Forno de Minas teve muito sua participação, conte-nos como?
Helder: Sempre tive um espírito empreendedor e, diante disso, acabei tendo a ideia de fazermos o pão de queijo em escala industrial, para vendermos. Em julho de 1990, abrimos uma pequena loja de 40m² no extinto Shopping Sul na capital mineira. A loja tinha apenas três funcionários e contava apenas com uma masseira, um freezer, uma máquina de embalar e um Fiorino para o transporte. O investimento inicial foi bem baixo, já que não tínhamos muitos recursos. O primeiro pedido que tivemos foi de uma grande rede de supermercados. A partir daí, as demandas começaram a aumentar, a ponto de não conseguirmos atender a todos.  A qualidade e diversidade dos produtos, a distribuição, o relacionamento com os clientes e a questão de ser uma empresa mineira, já que o produto mineiro tem um valor fora de Minas que não conseguimos avaliar, foram determinantes para a marca se tornar conhecida nacionalmente. Atualmente, a Forno de Minas também está presente nos Estados Unidos, Canadá e Portugal.
Vale destacar que desde a fundação da empresa, minha mãe D. Dalva, minha irmã Hélida, nosso sócio Vicente e eu participamos de todo o processo de construção da empresa e da imagem da marca. Construímos nossa sede própria, implementamos equipamentos, formamos equipes, elaboramos nossas receitas, testamos vários tipos de matérias-primas e desenvolvemos outros. Enfim, nestes 21 anos, dos quais 11 anos estivemos presentes, estamos sempre procurando desenvolver novos produtos, com qualidade e praticidade.

Isis: Fale um pouco da sua experiência no mercado internacional? Exportação?
Helder: Nossas primeiras exportações começaram há mais de 10 anos para os Estados Unidos, na Whole Foods. No começo, o pão de queijo tinha como destino o mercado étnico daquele país. Atualmente, estamos ampliando nossa atuação para os consumidores estrangeiros. Além dos Estados Unidos, exportamos também para o Canadá e para Portugal e nosso planejamento é quadruplicar as exportações em três anos. Queremos aumentar a presença na Europa, entrar na Ásia e na América Latina. É um trabalho gradual, levamos o produto, apresentamos em feiras. Como exemplo, posso citar a Anuga, maior feira de alimentação do mundo, realizada na Alemanha. Em 2011, estivemos no local. Outra estratégia importante são as degustações, precisamos despertar o hábito de consumo.

Isis: Conte um fato que marcou na sua carreira?
Helder: Lembro de um fato, aliás, dois, que marcaram minha carreira: as duas negociações da Forno de Minas: a venda e recompra da empresa. A Forno de Minas, foi fundada em Julho de 1990. Em 1999, a Forno foi vendida para uma empresa multinacional, o que foi uma experiência muito valiosa para todos nós. Foi um processo que levou aproximadamente um ano e aprendi muito. Em 2009, quando a fábrica e a marca nos foram oferecida novamente, fechamos o negócio em 15 dias. Foi uma decisão rápida, porém segura. Não houve dúvida nenhuma, da nossa parte, sobre a aquisição da  “empresa do coração”.

Isis: Fale de outros empreendimentos que você faz parte?
Helder: Entre os anos de 2000 e 2009, investimos em construções de Shopping Centers, em Belo Horizonte, e em outras regiões do Brasil, como Macaé/RJ, Mossoró/RN, Juazeiro do Norte/CE, etc.). Investimos também em empresa de Tecnologia e também nos Laticínios, em Conceição do Pará/MG.

Isis: Como você concilia família e negócios com tantos empreendimentos?
Helder: Tento conciliar a vida pessoal e profissional da melhor forma possível. Viajo com minha esposa e meus filhos sempre que posso e priorizo o meu tempo em família (mãe, irmãs e sobrinhos).


Isis: Segredo do sucesso?
Helder: Acreditar no que você deseja, no seu conhecimento e nas pessoas que fazer parte do seu time.

Jogo Aberto

Uma qualidade?  Generosidade
Um defeito?  Não sei dizer não
Uma inspiração? Minha mãe
Ser chique? Ser simples
Família?  O que há de mais importante da vida
Amigos? Impossível viver sem eles
Um musico? Skank
Um desejo?Ter mais filhos
Uma paixão? O galo (CAM)
Uma viagem que marcou? O tempo que morei nos EUA (1987).
Globalização? Nos faz valorizar o que é original, único, típico de nossa região
Lugar especial? Minha casa
Um conselho? Sempre acredite nos seus sonhos
Uma alegria? Poder brincar com meus filhos e sobrinhos
Uma novidade?  Aguardem... Teremos novos produtos em breve!
Uma Mensagem? Jamais tenha medo de começar, de construir, de errar... O melhor da vida é plantar e colher, apesar de todas as adversidades pelo caminho.

Maria Elvira Salles Ferreira

Mamãe Noel de Minas para todos.

A paixão que a mineira Maria Elvira Salles Ferreira tem por Papai Noel vem desde a infância. Ela é encantada pelo espírito natalino e pela generosidade do Papai Noel e de seu amor pelas crianças. Ao longo dos últimos 30  anos, foi adquirindo bonecos de todos os tipos e tamanhos. Alguns têm movimentos (movidos a pilha ou eletricidade); outros estão sorrindo, dormindo, tomando banho, contando histórias, trabalhando em suas oficinas, esquiando, praticando esportes radicais e até beijando a Mamãe Noel. As cores fogem à tradição do vermelho - há bonecos brancos, azuis, prateados e até verdes. Há Papai Noéis das florestas, das neves, das montanhas e das cidades. São dos mais diferenciados materiais, dos mais sofisticados até os artesanais e rústicos, passando por várias culturas mundiais. Sua coleção foi adquirida em inúmeros países do mundo, sendo a maioria dos Estados Unidos, onde o bom velhinho é mais popular. Mas há vários também de nações como Alemanha, França, Rússia, Turquia, Japão e outras.
A cada Natal, Maria Elvira oferece à população mineira uma exposição dessa coleção, em locais especialmente decorados e iluminados para estimular os sentimentos de integração, paz e alegria, tão difundidos nessa época do ano. A coleção já foi exposta em vários locais, nos últimos anos.  Seu sonho é encontrar um local definitivo para uma exposição permanente de sua coleção. Outro sonho dela é que, em breve futuro BH possa ser considerada a Capital do Papai Noel, a exemplo de Gramado no Rio Grande do Sul, que é a cidade do Natal brasileiro.

Isis: Como começou sua paixão pelo Papai Noel?
Maria Elvira: Não sei exatamente, mas vem possivelmente da infância e juventude. Durante um período dava aulas particulares de inglês. Com o primeiro dinheiro que ganhei num novembro, comprei um Papai Noel grande. A partir daí não parei mais.

Isis: Quais projetos ligados ao Natal que mais marcaram esta trajetória?
Maria Elvira: Sempre amei receber a família e os amigos, enfeitar a casa, acender velas, mesa farta, etc. Quando diretora da Newton Paiva, realizamos um Concerto de Natal no Santuário do Caraça e gravamos um CD de Ave Marias, pelo Natal, com assessoria da Maestrina Ângela Pinto Coelho. Foi demais!

Isis: Quais foram os projetos natalinos realizados em 2011?
Maria Elvira: Foram 5.
 - A montagem de uma mesa de Natal com Papais Noéis no Minascentro (Feira de Natal – Exposição de Mesas),  a convite da Tecnitur e ACMinas, parceiros do projeto.
 - A iluminação de nossa casa na Pampulha (3 casas juntas) que faço há 12 anos. Virou ponto turístico na cidade. Este ano o Prefeito Márcio Lacerda a inaugurou – e o Governador Anastasia dias depois foi visitar. Ficou linda! O eletricista Divino é sempre o meu parceiro e minha governanta Dorinha ajuda muito.
 - A Vila do Papai Noel montada por Carmélia Abreu e Aninha, com parte da minha coleção de Papais Noéis no saguão da Prefeitura na Av. Afonso Pena. Inaugurada dia 08/12 muito bonita ficou – milhares de pessoas visitaram a exposição.
- Emprestei centenas de Papais Noéis para a Vila dos Sonhos da Coca-Cola, montada no Parque Municipal Américo Renê Gianetti (Centro). Montagem de Carmélia Abreu – ficou até véspera do Natal (achei muito pouco tempo). Muito bonita a exposição do bom velhinho na casa de madeira preparada para ele.
- Cedi também parte da coleção de Papais Noéis para decoração do Automóvel Clube (Festa Nuit de Noel). A exposição permaneceu até o dia de Reis (6 de janeiro), também com montagem de Carmélia Abreu e Aninha.

Isis: Deseja expandir seu espírito natalino cruzando fronteiras?
Maria Elvira: Não. Penso globalmente e ajo localmente.

Isis: Fale um pouco desta alegria que contagia todos à sua volta? Qual o segredo?
Maria Elvira: Tentar entender as pessoas e aceitá-los como são.

Isis: Tem algum sonho que ainda deseja realizar relacionado com Natal?
Maria Elvira: Construir a casa permanente do Papai Noel em Belo Horizonte, se Deus quiser. Em uma parceria entre várias forças da cidade.

Jogo Aberto

Uma qualidade? Duas: compreensão das coisas e tolerância.
Um defeito? Impontualidade.
Ser chique? Ser a gente mesma - autenticidade.
Uma alegria? Dançar; curtir meu filho Ignácio Gabriel, voar (de avião, ultra-leve, balão, tudo no ar).
Amigos? Coleciono amigos. Amo-os.
Um filme? Alguns: Cinema Paradiso, O Poeta e o Carteiro, Sociedade dos Poetas Mortos, Mamma Mia, Uma Linda Mulher.
Um exemplo? Hilary Clinton
Uma inspiração? Mahatma Gandhi.
Uma paixão? Política (hoje sem mandato).
Um ídolo cultural? Muitos: O poeta chileno Pablo Neruda, Cora Coralina, Mário Quintana, Carlos Drumond de Andrade.
Uma viagem inesquecível dentre tantas? O Butão.
Uma pessoa que marcou? Abrahan Lincoln.
Um hobby? Colecionar.
Lugar favorito? São muitos, entre eles: Paris, New York, Veneza, Rio de Janeiro e Búzios.
Uma mensagem? Ame, ame a vida, ame a si mesma e ao outro.

Fotos da decoração de Natal: